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China é o primeiro país a obter amostras do lado oculto da lua

China é o primeiro país a obter amostras do lado oculto da lua

Créditos: Reprodução/CCTV

A China alcançou um marco histórico na exploração espacial ao ser o primeiro país a coletar amostras do lado oculto da Lua. A missão Chang’e 6 da China trouxe material lunar de volta à Terra nesta terça-feira (25), após a cápsula de retorno aterrissar na região autônoma da Mongólia.

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A missão Chang’e 6 é composta por quatro módulos: um módulo de pouso lunar, uma cápsula de retorno, um orbitador e um ascensor, que é um pequeno foguete transportado pelo módulo de pouso.

Foto: Reprodução/Weibo

Esta tecnologia foi lançada em 3 de maio e chegou à órbita lunar cinco dias depois. No dia 1º de junho, o módulo de pouso aterrissou dentro da cratera Apollo, localizada na bacia do Polo Sul-Aitken (SPA), uma extensa área de impacto de 2.500 quilômetros de diâmetro no lado afastado da Lua.

O módulo coletou cerca de 2 kg de material lunar, utilizando uma pá e uma broca. Esta carga foi lançada a bordo do ascensor em 3 de junho. Em seguida, chegou até o orbitador da missão alguns dias depois.

O orbitador carregado de amostras iniciou sua jornada de volta à Terra por volta de 21 de junho, conforme informações da NASA. A China forneceu poucas atualizações oficiais sobre o cronograma e os marcos da missão Chang’e 6. Por fim, a longa jornada das amostras terminou com o pouso da cápsula de retorno no início da terça-feira.

China abre caminho para base na lua

A missão Chang’e 6 não é a primeira a retornar amostras lunares com sucesso. União Soviética, Estados Unidos e a própria China já haviam trazido material de volta do vizinho mais próximo da Terra. No entanto, as missões anteriores coletaram terra e rochas do lado próximo da Lua, o que sempre está voltado para a Terra.

Como o lado oculto da lua está voltado para longe da Terra, um satélite de retransmissão é necessário para se comunicar com as espaçonaves que operam lá. Assim, a China lançou dois desses satélites de retransmissão. Pouco estudado, e os cientistas têm a oportunidade de examinar de perto as amostras da Chang’e 6.

Além disso, a Chang’e 6 foi a segunda missão da China ao lado afastado da Lua; em janeiro de 2019, a Chang’e 4 pousou um rover lá chamado Yutu 2, que permanece ativo até hoje. Nenhum outro país e missão conseguiu pousar equipamentos no lado oculto da lua.

Assim, os planos da China para a Lua não terminam com a Chang’e 6. O país planeja lançar as missões Chang’e 7 e Chang’e 8 em 2026 e 2028, respectivamente. Dessa forma, a última missão ajudará a testar tecnologias necessárias para estabelecer uma base lunar, que a China pretende construir perto do polo sul, rico em gelo de água, na década de 2030.

Fonte: Space

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