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Fim do petróleo, gás e carvão? Entenda o que foi decidido na COP28

O fim do petróleo
Protestos realizados em frente ao prédio onde ocorria a reunião da COP28/Foto: Reprodução

Desafios e oportunidades na transição para uma economia sem combustíveis fósseis

Em suma o processo de resolver um problema inicia-se ao identificá-lo. No entanto, o reconhecimento global da ameaça à existência causada pela dependência de combustíveis fósseis só ocorreu recentemente.

Fim do petróleo
O fim dos combustíveis fósseis é eminente e foi ponto de debate na COP28/Foto: Reprodução

De antemão, na última cúpula da COP28 da ONU, realizada nas últimas duas semanas em Dubai, representantes de quase 200 países concordaram em adotar medidas para abandonar o uso de petróleo, gás e carvão, a fim de conter as mudanças climáticas.

Contudo os organizadores considerem esse acordo histórico, sua implementação parece desafiadora devido à ausência de compromissos explícitos sobre a eliminação ou redução do uso de combustíveis fósseis, conforme solicitado por muitos países, grupos da sociedade civil e cientistas.

Justin Rowlatt, editor de clima da BBC, explora a viabilidade da humanidade mudar suas fontes de energia em um artigo a seguir.

Meteorologistas e especialistas em clima alertam que estamos prestes a atingir o “pico” de consumo de combustíveis fósseis, após o qual a demanda começará a diminuir.

A Agência Internacional de Energia prevê que esse pico ocorrerá em 2025, mesmo sem novas políticas climáticas.

O que se discutiu na COP28?

Vaclav Smil, um acadêmico especializado no papel da energia na sociedade, expressa ceticismo em relação à facilidade de abandonar os combustíveis fósseis, destacando a profunda interconexão entre energia e economia.

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Ele ressalta que a humanidade é uma sociedade movida por combustíveis fósseis, com números astronômicos de consumo de energia em setores como aço, cimento e combustíveis líquidos.

Apesar das conquistas nas energias renováveis, como eólica e solar, que representarão cerca de 12% da eletricidade gerada em 2022, a maior parte (70%) ainda é gerada a partir de carvão, petróleo e gás.

Chris Stark, chefe do Comitê das Alterações Climáticas do Reino Unido, é otimista em relação à eletrificação generalizada, tornando os aparelhos elétricos mais eficientes.

Ele destaca que a transição para a eletricidade renovável pode reduzir a demanda total de energia.

Stark também enfatiza que a eletricidade renovável tornou-se mais barata que a proveniente de combustíveis fósseis, tornando a transição financeiramente viável.

No entanto, ele reconhece os desafios iniciais enfrentados por países mais pobres.

A primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, apresentou planos para ajudar países em desenvolvimento na transição para uma energia limpa, buscando reduzir taxas de juros e obter apoio.

Embora a AIE preveja uma diminuição na participação dos combustíveis fósseis no fornecimento global de energia até 2030, é crucial lembrar a enormidade do desafio.

Por fim a transição para a energia limpa precisa acontecer globalmente e de forma rápida, pois a ciência adverte sobre o tempo limitado para agir diante das mudanças.

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