O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, anunciou nesta sexta-feira (1º.dez.2023) o reconhecimento do estado de emergência em Maceió. A decisão, relacionada ao iminente colapso de uma mina da Braskem, foi enviada para publicação em uma edição extraordinária do Diário Oficial da União.
Com essa medida, a capital alagoana ganha acesso facilitado a recursos federais para enfrentar a crise. A Prefeitura de Maceió, já em alerta máximo, decretou situação de emergência por 180 dias devido ao risco de colapso da mina de sal-gema, que ameaça afundar vários bairros.
A área afetada já está desocupada, com a circulação de embarcações restrita na região da Lagoa Mundaú, especificamente no bairro do Mutange. A Defesa Civil da cidade alertou sobre a intensificação dos tremores e agravamento do cenário na área desocupada, elevando a tensão na população.
Os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, e dos Transportes, Renan Filho, estão em Maceió com uma equipe técnica para monitorar de perto o risco iminente de colapso na mina da petroquímica Braskem.
Na manhã desta sexta-feira, a Defesa Civil de Maceió atualizou o mapa de risco de colapso em bairros da capital alagoana. Moradores da região do Bom Parto foram incluídos no programa de realocação, seguindo determinação da Justiça Federal de Alagoas.
A situação crítica mobiliza autoridades locais e federais, enquanto a população vive sob a sombra do colapso iminente. A emergência declarada abre caminho para uma resposta ágil e eficaz, mas o desafio é monumental diante da ameaça que paira sobre Maceió.