Dólar avança e Ibovespa cai: Moeda chega a R$ 4,94, com alta nas projeções para inflação e expectativa para PIB
Dólar avança em alta e Ibovespa opera em queda. Moeda américana fecha o dia no valor de R$ 4,94.
De antemão, nesta segunda-feira (4), o dólar fechou em alta, refletindo as novas projeções do Boletim Focus e a expectativa pelos dados relevantes da semana, com foco especial no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Antes de mais nada os investidores também aguardam informações sobre o emprego nos Estados Unidos e observam atentamente possíveis sinais relacionados às taxas de juros na maior economia mundial.
Ao final da sessão, a moeda norte-americana registrou um avanço de 1,38%, alcançando R$ 4,9481, atingindo seu maior patamar em quase um mês.
Contudo, na última sexta-feira (1°), o dólar havia encerrado com uma queda de 0,70%, sendo vendido a R$ 4,8807.
Com o desempenho atual, os números acumulados são:
Alta de 1,38% na semana;
Avanço de 0,67% no mês;
Queda de 6,25% no ano.
Quanto ao Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, ele operou em queda na última hora do pregão.
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Na sexta-feira anterior, o índice havia encerrado com alta de 0,67%, atingindo 128.185 pontos e renovando seu maior patamar desde julho de 2021. Os ganhos acumulados passaram a ser:
2,13% na semana;
0,67% no mês;
16,81% no ano.
Sem eventos destacados na agenda desta segunda-feira, os investidores começaram a semana atentos ao Boletim Focus do Banco Central do Brasil (BC), que apresenta as projeções dos economistas do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do Brasil.
Nesta edição, as projeções para a inflação apresentaram um aumento, passando de 4,53% há uma semana para 4,54%, ainda dentro do intervalo da meta estabelecida pelo BC, que vai de 1,75% a 4,75%.
Para 2024, as expectativas passaram de 3,91% para 3,92%. No próximo ano, a meta de inflação é de 3%, considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
Além disso, o mercado aguarda a divulgação do PIB do terceiro trimestre pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) amanhã, proporcionando uma visão sobre a economia brasileira em meio aos elevados juros básicos no país, atualmente em 12,25% ao ano.
No cenário internacional, a semana é marcada por divulgações sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, dados cruciais para direcionar as apostas sobre os próximos passos na política monetária pelo Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.
Em suma se o mercado se mantiver aquecido, a inflação pode continuar pressionada, levando o Fed a adiar o início do ciclo de cortes nas taxas de juros da maior economia do mundo.
Por fim o discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, na última sexta-feira, destacou que ainda é cedo para iniciar um ciclo de cortes de juros nos EUA ou para afirmar que a política monetária está suficientemente restritiva.