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Governo toma medida e deixa geladeiras mais caras

Classes mais baixas terão mais dificuldades para comprar geladeiras (Foto: Itawi Albuquerque/Folhapress)

Governo brasileiro endurece normas para geladeiras, prometendo cortar emissões. Mas, será que todos conseguirão bancar o frio?

O governo brasileiro está prestes a dar uma guinada no mercado de eletrodomésticos, com mudanças nas regras de eficiência energética para geladeiras e congeladores. A partir de 31 de dezembro de 2023, os consumidores podem se preparar para uma revolução nos preços, com valores mínimos ultrapassando a marca dos R$ 5.000!

A medida mais polêmica impõe um limite rígido de 85,5% no consumo padrão de energia para novos produtos. Fabricantes e importadoras ainda terão uma janela até o final de 2024 para liquidar estoques pré-existentes. No entanto, a partir de 31 de dezembro de 2025, o varejo e atacadistas estarão proibidos de comercializar modelos acima do novo patamar de eficiência energética.

Impacto nas classes sociais

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) critica a medida, alertando que a mudança pode elitizar o mercado, excluindo opções mais acessíveis para as classes C, D e E. Dados recentes indicam uma queda significativa na participação dessas classes no mercado de geladeiras nos últimos anos, de 36% para apenas 11%.

Classes A e B não sofrerão tanto com o aumento dos preços

Objetivo ambiental vs. preocupações sociais

Enquanto o governo defende as mudanças como essenciais para reduzir o consumo de energia elétrica e as emissões de gases de efeito estufa, críticos, incluindo a Eletros, questionam os impactos sociais. A entidade destaca que 2023 pode se tornar o segundo pior ano em uma década para o segmento de linha branca, com vendas estimadas em menos de 13 milhões de unidades.

Veredito das entidades de defesa do consumidor

Entidades de defesa do consumidor e especialistas em pesquisas energéticas apoiam as novas medidas, enfatizando a necessidade de equilibrar eficiência energética com acessibilidade. Rodolfo Gomes, coordenador da Rede Kigali, afirma: “O objetivo é não deixar entrar lixo no país”. Ele ressalta que, mesmo com as mudanças, o Brasil terá padrões menos rigorosos do que outros países em desenvolvimento.

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