Desemprego no Brasil: Taxa Cai para 7,7% em Setembro com Recorde de Trabalhadores Ocupados, Anuncia IBGE
No Brasil, a taxa de desemprego em setembro diminuiu para 7,7%, com um recorde de trabalhadores empregados, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE.
Antes de mais nada a Taxa de desemprego no Brasil atinge seu menor patamar desde fevereiro de 2015, com 8,3 milhões de desempregados. O emprego com carteira assinada registrou o maior crescimento no ano.
Ademais o mercado de trabalho no Brasil atinge um marco histórico com o maior número de trabalhadores ocupados.
Isso resulta em uma das taxas de desemprego mais baixas em quase uma década.
Ainda de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (31).
Contudo o país encerrou o trimestre em setembro com uma taxa de 7,7%, o nível mais baixo desde o trimestre terminado em setembro de 2015.
Em termos absolutos, o número de desempregados foi de 8,3 milhões de brasileiros, cerca de 100 mil a menos em comparação com o trimestre anterior, que se encerrou em junho deste ano.
Além de uma redução de 1,1 milhão em relação a setembro do ano passado, o que representa uma queda de 3,8% no trimestre e de 12,1% no ano.
“A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
De acordo com a pesquisadora, o aspecto mais notável da pesquisa é o aumento do emprego formal no Brasil.
Porém em comparação com o trimestre encerrado em junho, a ocupação no mercado de trabalho cresceu 0,9%.
Em suma, em números absolutos, isso representa quase 1 milhão (929 mil) de pessoas a mais empregadas no país, das quais mais da metade (587 mil) com carteira de trabalho assinada.
“Isso resultou em um crescimento do emprego formal muito superior ao do emprego informal. Isso não significa que a informalidade tenha diminuído. Chegamos a um contingente significativo de 39 milhões de pessoas trabalhando na informalidade”, enfatizou Adriana.